Vocês já pararam para pensar que, a política em nosso país tem muito a ver com as carnes de um açougue?
Duvida? Então vamos lá:
FILÉ MIGNON – o mais nobre e caro dos cortes, é o Presidente das carnes. Marcante por ser procurada por poucos afortunados que tem condições de adquiri-la, é uma carne versátil que governa tanto com leis quanto com medidas provisórias e que, pela sua versatilidade, pode servir para estrogonofe ou articulações políticas regadas a propinas.
CONTRAFILÉ – “vizinho” do Filé Mignon, pode ser comparada à um Ministro do Supremo. É uma peça de carne grande e importante que possui sabor marcante e é quase tão cobiçada quanto o Presidente. É ideal para bifes e sentenças que são ótimas para benefício próprio ou de amigos.
ALCATRA – mais um integrante do “quarteto nobre” das carnes e da política. Corte um pouco mais magro, porém não menos importante, comparo com os Senadores. De sabor intenso e muita influência, é mais acessível que o Filé Mignon e o Contrafilé, porém também não é para todos e sim, para poucos.
PICANHA – a mais popular do “quarteto nobre”, é muito valorizada tanto pelos churrasqueiros, quanto pelos eleitores. São mais acessíveis que os Senadores e que a Alcatra, porém tem também sua cota de importância, principalmente quando o assunto são as vendas de votos. São os Deputados Federais.
PATINHO - carne com menos gordura que as acima citadas, lembram o cargo de Governador. É servida de forma simples moída, mas também é uma ótima opção para bife à milanesa, que é um prato mais refinado, assim como o cargo de Governador é o mais ambicioso para entrar no “quarteto nobre” da política.
MAMINHA – corte proveniente da Alcatra, que aqui comparamos com os Deputados Federais, esta carne só pode ser comparada aos Deputados Estaduais. Muito saborosa no forno, é também utilizada para recheios, tanto de pratos quanto de contas fantasmas.
FRALDINHA – sem sombra de dúvidas, são os Prefeitos. Uma carne versátil que serve tanto para os famosos hambúrgueres quanto para churrascos na chapa ou grelha, assim como estes políticos que, também são versáteis e servem tanto para acordos com governadores, quanto com os vereadores.
FILÉ DE COSTELA – esse vai muito bem na churrasqueira. Sua consistência macia e com gordura, faz dela um corte extremamente popular e acessível a todas as pessoas que querem algo melhor na vida. Se você for popular pode tanto fazer um churrasquinho de Filé de Costela, quanto se candidatar a vereador em sua cidade.
PALETA – um substituto bem mais humilde para o Patinho, este corte só pode ser comparado aos assessores dos políticos. Com um custo menor e mais acessibilidade para o mercado consumidor, é uma boa opção com um impacto menor no orçamento. A Paleta não é um corte que possa ser confundido com aves. Já o assessor é frequentemente confundido com a carne de peru.
ACÉM – o mais barato e nada nobre dos cortes, esta carne só pode ser comparada aos Cabos Eleitorais. São carnes mais duras que podem ser amaciadas na panela de pressão, mas não são muito apreciadas pela população em geral, embora de tempos em tempos, sirvam para algum prato ou algum favor de um candidato, principalmente a vereador ou prefeito.
E para terminar, CHUPA MOLHO – carne “de segunda”, barata e bem menosprezada por todos. Mais osso que carne e de pouca serventia para muitos, mas que, de vez em quando dá um bom ensopado. São os eleitores.
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